quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Porque é que o gelo flutua sobre a água?
O motivo do gelo flutuar na água está relaccionado com o facto das moléculas de água se encontrarem no estado sólido. Isto faz com que a densidade do gelo seja menor do que a da água no estado líquido, pois a organização molecular nestes dois estados é distinta. Quando a água se tranforma em gelo, as ligações de hidrogénio que unem os átomos, deixam de se quebrar e permanecem unidos em forma de uma rede cristalina. O gelo apesar de ocupar mais espaço dessa mesma rede, não contém moléculas de água nos espaçoes dessa rede, o que torna menos densa que a água no estado líquido.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A importância dos Isótopos e as suas utilidades!
Isótopos, o que são?
Os isótopos são átomos do mesmo elemento, com mesmo número atómico, porém com número de massa diferente, consequente da variação do número de neutrões presentes no núcleo.
Qual a importância dos Isótopos e qual a sua utilidade?
Os isótopos têm uma grande importância na nossa vida, embora não nos apercebamos disso. Têm uma grande utilidade, por exemplo, na medicina e na indústria. O elemento carbono possui imensos isótopos, e cada um deles com utilidades diferentes.
Exemplos:
Os isótopos são átomos do mesmo elemento, com mesmo número atómico, porém com número de massa diferente, consequente da variação do número de neutrões presentes no núcleo.
Qual a importância dos Isótopos e qual a sua utilidade?
Os isótopos têm uma grande importância na nossa vida, embora não nos apercebamos disso. Têm uma grande utilidade, por exemplo, na medicina e na indústria. O elemento carbono possui imensos isótopos, e cada um deles com utilidades diferentes.
Exemplos:
- O isótopo carbono 14 é usada na datação radiométrica e tem como objectivo contribuir para a reconstruição de sequências de ventos pré-históricos e determinar as idades dos fósseis;
- O isótopo carbono 11 é bastante radioactivo e é usado na medicina nuclear;
- O isótopo carbono 12 é usado como referência para a unidade padrão da massa atómico;
- O isótopo Krípton 81 é usado na realização de exames cardíacos;
- E muitos mais...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Tabela periódica!
Tabela periódica... confusa, não?
Os elementos da tabela encontram-se ordenados pelo seu número atómico (indicado nesta tabela por cima do respectivo símbolo químico) em sequências horizontais, isto é, os periodos, e ao mesmo tempo em sequências verticais que se chamam grupos. Alguns grupos mantêm nomes próprios, como se pode verificar na figura seguinte:
Os grupos 1, 2, 13, 14, 15, 16, 17 e 18 são chamados de elementos representativos.
- O grupo 1 é designado por: metais alcalinos
- O grupo 2 é designado por: metais alcalino-terrosos
- O grupo 17 é designado por: halogéneos
- O grupo 18 é designado por: gases nobres, raros ou inertes.
Os elementos químicos da tabela periódica podem ser dividos em: metais, não metais e ainda semi-metais, como se pode observar na figura:
Dentro da tabela periódica existem alguns elementos que podem transformar-se em iões:
- Os elementos do grupo 1 têm tendência em criar iões monopositivos, pois possuem apenas 1 electrão de valência (perde 1 carga negativa).
- Os elementos do grupo 2 têm tendência em criar iões dipositivos, pois têm 2 electrões de valência (perde 2 cargas negativas).
- Os elementos do grupo 16 têm tendência a criar iões dinegativos, pois possuem 6 electrões de valência (ganham 2 cargas negativas).
- Os elementos do grupo 17 têm tendência em transformar-se em iões negativos, pois têm 7 electrões de valência (ganham 1 carga negativa)
- Os elementos do grupo 18, possuem 8 electrões de valência, logo encontram-se estáveis, isto é, nem ganham electrões, nem perdem.
Propriedades das substâncias!
- Propriedades físicas: têm uma densidade elevada; são maleáveis, isto é, dobram com facilidade sem partir; são óptimos condutores elétricos e térmicos e são todos sólidos à temperatura ambiente, com excepção de alguns, como o frâncio, o gálio, entre outros, que são líquidos.
- Propriedades químicas: são quase todos muito reactivos, devido ao facto dos seus átomos possuirem o reduzido nº de elctrões de valência e isto faz com que, em contacto com outros átomos, percam esses mesmo electrões, tornando-se assim iões positivos; ficam enegrecidos quando estão em contacto com o ar, oxidando-se.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtOR3Hq3jjS7G0JsiGbvyMjoGKrtFN1b385pdrO4EALRgP-3MbCd_pf6W8a6MjEZUb4gP73QnDRJeq7SS1m9xl0esJVZvze38BVnWjoPV6NOm_htM8rJHZVHNEkOcxHvVsMDQIMaiudscn/s200/fio-de-aluminio-nu.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrwE1Dtry9uoVdD2zrmydFgxZcRBgOlays22F8DvB8LREL4GwAP9FMZyFIDS7SUeP-rQpjG6GiaeG7Rf89qw1dkIyKHKA0-SlxmKFqaRoF24_WrjiZ2Js4KVmMzRAnTWAi-83PUQMSGzLs/s200/ferro.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWBDGeKLsOZwZT7kALxHCD_dj4TrcuWYKYf65PdC0Rp3PHGqOrqPryB39kd7f5yBvpMS7IHeIyLzMdKStkUfPHRZIGSjssvJvqP0USP9LKZ4BjxWsrfM5atk2uF-5iEbMYRgMMLSDqOD9E/s200/calcio.jpg)
- Propriedades físicas: possuem densidades muito diferentes; são maus condutores térmicos e elétricos; os não metais podem apresentar-se em distintos estados físicos, é temperatura ambiente, sendo uns liquídos, outros solídos ou mesmo gasosos.
- Propriedades químicas: a maioria dos não metais são pouco reactivos, à exepção do cloro e do oxigénio, que são tão reactivos como os metais.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZM6DwZzxA4mHg9PlFWjdj6MStiM83AjoY6gnsImkr6iSsXQvzTNUdIpNxrU5MzV-iekf57SDu-cNL88irBXLjvECByj-_8msdPSCx8TtfneXd7uDyduiFc4UCLMiP6hlIjDoBEXcAhTIS/s200/foto_enxofre.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtXD7ObtwXe5YQ-TU_OlHLSmtPrpZ7TZEKYJIn4GXkPfuuzhCyf1LCbSqaNDmxijVN5wZBM8CT8Ud67GVWE2bMSA3Ue0ppVpzjM4WRscumWbmflZvDSUCJJQn5MSjqkZOQYlZE3jnuAEZi/s200/Liquid_Bromine.jpg)
sábado, 4 de dezembro de 2010
Modelos Atómicos!
Desde muito cedo, os cientistas foram criando imagens dos átomos baseados nas observações das experiências que iam realizando, e assim desde do secúlo XIX, até hoje, foram imaginados diferentes modelos atómicos, que foram aperfeiçoados gradualemente:
Modelo atómico de Dalton
O cientista John Dalton, imaginava os
Modelo atómico de Dalton
O cientista John Dalton, imaginava os
átomos como sendo pequenos corpúsculos indivisíveis e indistrutíveis (início do sec.XIX).
Modelo atómico de Thomson
O cientista Joseph Thomson, recorrendo às experiências realizadas com tubos de descarga, explicou que os átomos eram corpúsculos de carga positiva, onde se encontravam dispersos electrões, com carga elétrica negativa, e esta mesma carga tinha de ser em número sufeciente para que a carga global ser nula (nos finais do séc.XIX).
Modelo átomico de Rutherford
O cientista neozelandês Ernest Rutherford, recorrendo à realização de uma esperiência, que consistia no bombardeamento com particulas numa lâmina de ouro (tendo cerca de 10000 átomos de espessura), permitiu-lhe concluir que a maior parte dos átomos era espaço vazio e no interior desse mesmo átomo, existia uma zona central com carga positiva, onde estaria concentrada toda a massa do mesmo. Deste modo Ernest Rutherford imaginou os átomos constituidos por um núcleo de pequenas dimensões, com carga positiva, onde se concentra a massa geral do átomo e por electrões com carga elétrica negativa que se movimentam à volta do núcleo. Assim surgiu o primeiro planetário do átomo (séc. XX).
Modelo átomico de Bohr
O cientista Niels Bohr, completou o modelo átomico de Rutherford, com as seguintes ideias (1913):
- os elctrões, que são as partículas do átomo com carga negativa, movem-se à volta do núcleo em órbitas circulares, tal como fazem os planetas à volta do sol, no sistema solar;
- a cada órbita corresponde um determinado nível de enrgia;
- os electrões que possuem mais energia movem-se em órbitas mais afastadas do centro, isto é, do núcleo, e os electrões com menos energia encontram-se a circular em órbitas perto do núcleo do átomo.
Todos estes modelos que foram idealizados e que foram desenvolvidos e explorados durantes estes anos, contriburiam para a formação do modelo átomico actual:
Modelo da nuvem electrónica
Actualmente foi posta de parta a ideia das órbitas circulares à volta do núcleo para os electrões.
Hoje, defende-se a ideia que os electrões dos átomos movem-se de forma desconhecida e com uma velocidade elevadíssima, formando uma nuvem que foi designada por: nuvem electrónica.
A nuvem elctrónica é mais densa no centro, isto é perto do núcleo, onde é mais provável ser encontrado um electrão e menos densa longe do núcleo, onde é mais improvável ser encontrado um electrão.
Núcleo: protões (carga positiva) e neutrões (carga neutra)
Nuvem electrónica: electrões (carga negativa)
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